Santa Águeda foi uma lendária virgem e mártir das tradições
cristãs, padroeira de Catânia, filha de nobres cataneses, alegadamente
viveu entre os séculos III e IV durante a dominação romana do pro-cônsul
Quinciano e foi, segundo a lenda, martirizada durante as perseguições
de Décio o Diocleciano. Seu nome aparece no Cânon Romano já em tempos
remotíssimos. Águeda
(em italiano e siciliano Ágata) nasceu, segundo a lenda, em Catânia.
Alguns historiadores cristãos apontam seu ano de nascimento entre 230 e
235. Segundo a tradição cristã, Águeda consagrou-se a Deus com quinze
anos de idade. Depois
de inúmeras tentativas de Quinciano para "corrompê-la", Águeda foi
"encarcerada brevemente e depois torturada". Foi, segundo as lendas,
"chicoteada e seus seios foram arrancados com tenazes" mas, segundo a
tradição, ela foi "curada" de seus ferimentos por São Pedro que a
visitou na prisão. Por fim, Águeda foi submetida ao suplício de brasas
ardentes e na noite seguinte, 5 de fevereiro de 251 (alguns sugerem o
ano de 254), faleceu em sua cela. Sua
morte, conforme conta a lenda, foi "seguida de um tremor de terra que
abalou toda a cidade". Conta a lenda que "um ano após sua morte, o
Etna teria entrado em erupção, despejando um mar de lava em direção a
Catânia". Então os habitantes teriam "colocado um véu que cobria a
sepultura de Ágata diante do fogo que parou imediatamente, poupando a
cidade". Santa Águeda é o nome da santa lembrada nas orações em que se pede proteção contra os terremotos. Sua festa litúrgica é celebrada aos 5 de fevereiro. As
supostas "relíquias" da santa foram levadas a Constantinopla em
1040 por um general bizantino; em 1126 dois soldados (talvez franceses),
Gilberto e Goselino, furtaram os restos mortais de Águeda, que foram
entregue ao bispo Maurício no Castelo de Aci. Em 17 de agosto de 1126, as "relíquias" voltaram ao duomo de Catânia, onde até hoje permanecem em nove relicários: cabeça e busto, mãos, braços, pés e pernas, as mamas e o Santo Véu.
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